Longe das novelas desde “Tempos Modernos”, em 2010 (seu último trabalho na televisão foi este ano, no episódio “A sambista da BR-116”, da série “As Brasileiras”), Priscila Fantin já se sente casada com o ator Renan Abreu, com quem teve Romeo, de 1 ano e 2 meses.
- Estamos juntos. Romeo oficializou nossa relação.
Com 13 anos de carreira na televisão, Priscila diz que a saudade das gravações já está batendo.
- Sinto falta das pessoas, do ambiente. Vivi boa parte da minha vida no Projac. Mas confesso que estou amando poder ter mais tempo livre com Romeo. Ele acorda às 5h30m já animadíssimo para sair de casa! É muito carinhoso, risonho, charmoso, bem agitado e persistente - desmancha-se a atriz.
Priscila diz que já está sentindo vontade de ter outro filho:
- Sempre quis ter dois, mas assim que Romeo nasceu, achei que não fosse querer tão cedo. Dá muito trabalho. Mas agora já estou tendo vontade, sim.
A maternidade, ela conta, mudou sua perspectiva “em relação a tudo”.
- Fiquei menos corajosa e mais cuidadosa com tudo.
Ainda sem retorno certo aos folhetins, Priscila volta seu foco para o cinema e para o teatro. A atriz filmou recentemente o longa “Sem limite”, de Luís Antônio Pereira, em que interpreta uma presidiária.
- Fizemos uma visita a um presídio e assisti a filmes com esse tema. Fiquei abalada. É um sistema complicado. Lá as pessoas perdem seus valores, crenças e até a dignidade. Muito difícil a recuperação nesse cenário – disse ela sobre o filme, que deve ser lançado ainda este ano.
Priscila dividirá o palco com Herson Capri na peça 'Entrevista', de Theo Van Gogh. Seu papel é Mariah, uma atriz famosa.
- A Mariah entende que celebridade e atriz estão no mesmo lugar. Eu não concordo com esse culto à celebridade. Vejo minha profissão separada disso. Sou atriz. Meu trabalho é interpretar pessoas, criar personagens, entreter espectadores, estudar, aprender. Se isso vem acompanhado de sucesso, ótimo, pois nossa profissão é muito desvalorizada no Brasil – teoriza ela. - O sucesso é um grande aliado, o que me incomoda é que muitas vezes as pessoas acham que somos diferentes, sem problemas, e isso não é real, somos humanos como todos.