A atriz Priscila Fantin (33), a Diana de Êta Mundo Bom!, ama praticar esportes desde criança. E era destemida até nos mais radicais. Mas o nascimento do filho, Romeo (4), do casamento com o ator Renan Abreu (33) – com quem completa seis anos de relação em outubro – freou sua audácia. “Já fiz as mais variadas atividades físicas, ginástica olímpica, surfe, handebol, futevôlei, slackline, saltar de paraquedas, trilha. Mas depois que me tornei mãe, passei a ser um pouco mais medrosa. Acho que a prudência foi algo bom que conquistei”, observou ela, na Ilha de CARAS. Priscila destacou ainda o prazer de interpretar uma taxi girl na trama das 6 da Globo. “É uma delícia. Diana me instiga! É humana e, ao mesmo tempo, ambiciosa, transforma as dores em golpes para se dar bem. As pessoas elogiam meu trabalho, mas não gostam dela, que é realista e venenosa. Se bem que tem gente que se identifica”, ressaltou.
Para dar vida à personagem, Priscila teve aulas das mais variadas danças, como tango, bolero, maxixe e mambo. Durante esse laboratório, optou por não treinar em casa com o marido. “Tenho vergonha. É a Diana que dança bem. Me chamaram, por exemplo, para participar da primeira edição do Dança dos Famosos, mas não consigo”, revelou Priscila, feliz com sua trajetória.
Em 2015, ganhou seus primeiros prêmios internacionais pela atuação em Jogo de Xadrez, segundo filme do qual participou. Ela foi eleita melhor atriz no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa; no WorlFest-Houston International Film Festival; e no Stars Hollywood Festival, de Los Angeles. “É legal ter seu trabalho reconhecido em uma praça onde não sabem quem você é, midiaticamente falando. O julgamento é exclusivamente pelo seu desempenho”, avaliou Priscila, que, atualmente, mesmo com as gravações, mantém rotina com o filho e não deixa de levá-lo à escola. “O colégio fica na entrada do meu condomínio, isso facilita. E quase sempre o coloco para dormir”, frisou, feliz.
Como a chegada de Romeo a transformou?
Parece que ele chegou para colocar tudo no devido lugar, porque tinha vontade de ter um filho desde os meus 22 anos, e só engravidei aos 28. Sou maternal com minha família, amigos, com qualquer um. Então, com o nascimento dele, parece que tudo se encaixou e ficou mais pleno.
Você planeja ter outro filho?
Não penso, nem planejo, mas sinto que vou ter, não sei quando. Romeo é muito generoso e carinhoso, e tem uma coisa de abraçar, que se parece comigo. Gosto muito de abraçar as pessoas. Mas ele é a cara do Renan.
Como é a relação com Renan?
Ah, ele me ensinou a ser mais leve, a ter mais paciência. Sou muito prática e impulsiva. Apesar de aparentar ser tranquila, sou bem ativa, minha cabeça não para, pois sou aquela que organiza. Para mim, é tudo agora, resolvo e faço. E ele tem uma calma... Com meu marido, me acalmei, aprendi que não preciso ter pressa. Posso viver cada momento com a demanda necessária de tempo, sem deixar de cumprir outras tarefas. Assim, curto melhor o presente.
Você é muito vaidosa?
Eu, por exemplo, amei quando fiz 30 anos. Estou curtindo essa fase, a maturidade, que nos faz ter mais momentos felizes. E a felicidade me deixa mais bonita, mais radiante. Imaginava que seria uma idade legal, e está sendo realmente. Agora, minha vaidade é a da saúde, de estar inteira e com o corpo apto para me virar em qualquer situação. Os anos me trouxeram, por exemplo, a noção de que a pele mancha se não usar filtro solar. Eu fiquei assim, nunca quis usar, e ainda assim fico com preguiça de passar. Mas não faço tratamentos estéticos. Comecei agora a praticar um pilates que mistura posturas de dança e yoga.
Sua alimentação é regrada?
Não sou regrada com horário, com nada. Sou muito o momento presente. Tive uma infância toda naturalista por conta da minha mãe, que só come carne branca e fazia tudo integral. Então, esse é meu hábito alimentar. E tenho paixão por salada. Quando não como, parece que fico sedenta.
Já tem projetos para realizar após o término da novela?
Quero montar a peça Crimes Delicados, do José Antônio de Souza, comédia nonsense que critica a banalização da violência. Estou buscando patrocínio. Vou produzir e atuar com o Renan. Nós nos conhecemos no palco, encenando A Marca do Zorro, em 2009, e queremos continuar atuando juntos. Na época, me apaixonei pelo seu talento. Convivemos um ano, era com quem eu menos conversava. Só nos envolvemos depois. Fizemos ainda A Besta, em 2014. E estou ajudando em campanhas de adoção de animais. Tenho pensado em fazer um viveiro em minha casa com aves que não conseguem voltar à natureza. Recentemente, adotei um cachorro e uma gata. Já tinha um gato e uma tartaruga, também adotados. Minha cunhada é veterinária e todo bicho que vai ser abandonado, ela pergunta se quero, já que moro em casa.
Fonte: CARAS
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