28 de abr. de 2014

CineCelebridade :: Priscila Fantin

Priscila Fantin é uma estrela popular no teatro, na televisão e também no cinema, apesar de suas participações na tela grande ainda serem tímidas. Após estrelar grandes novelas da Rede Globo – muitas como protagonista – e de marcar presença também em peças que viajaram o país inteiro, somente neste ano ela conquistou seu primeiro papel de destaque em um projeto cinematográfico: Jogo de Xadrez, de Luiz Antonio Pereira, em que além de atuar participa também como produtora. Este é recém seu segundo filme – o primeiro foi Orquestra de Meninos (2008), em que aparecia como par romântico de Murilo Rosa – mas, pela determinação que demonstra, este deve ser só o começo de uma paixão que ainda deverá render muitos frutos. Confira aqui quais são os favoritos da atriz quando o assunto é a sétima arte!

Qual seu filme favorito?
Bom, com muita vergonha, preciso admitir que sou apaixonada por A Lagoa Azul (1980), que é um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde. Assisti a este filme muitas vezes quando pequena, e o acho maravilhoso, verdadeiramente encantador. O cenário, aquele mar azul, muitas vezes me peguei sonhando com tudo aquilo. E quando o bebê deles nasce é tão bonito! Sou fã da Brooke Shields, ela e o Christopher Atkins são lindos. Aquela inocência que os personagens demonstram, é um amor tão puro, de só terem um ao outro… sou apaixonada!


No seu horário de lazer, o que mais lhe atrai: cinema, teatro ou televisão?
Olha, hoje em dia, estou apaixonada mesmo é pelo meu filho, é claro (risos)! É com ele que passo todo o meu tempo livre, não tenho disponível pra mais nada. Mas, entre essas opções, fico com o cinema, é claro. Televisão é trabalho, teatro é exercício, agora cinema é paixão de verdade. E, sabe, não sou muito fácil de agradar, não. Não gosto de comédias românticas, muito menos de filmes de terror. Gosto de um bom suspense, documentários eu curto bastante. Produções históricas, baseadas em fatos reais, estão entre as minhas favoritas.


Dos últimos filmes a que você assistiu, qual gostou mais?
Eu gostei muito de Django Livre (2012), filme realmente surpreendente. Sou fã do Quentin Tarantino, gosto de tudo que ele faz, mas este último realmente me pegou de surpresa. Outro que gostei bastante foi O Mordomo da Casa Branca (2013). É um filme que tem muito disso que falei há pouco, esse lado humano, de revelar como as coisas acontecem pelo destino, muitas vezes até contra a vontade própria, mas sempre por causa dos interesses dos outros, financeiros, quando há negócios envolvidos. É um filme bonito e que nos faz pensar.


Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Sobrevivamos. Simples assim. Acho que isso diz tudo. Porque, apesar do que possa acontecer, é importante essa decisão de sobreviver, de querer ser feliz, de realizar e produzir. Esse nosso país pode ser uma grande palhaçada, o que os políticos e governantes fazem com os contribuintes é uma vergonha, mas ainda existem cidadãos do bem, que possuem amor pela vida e pelo que fazem e servem de exemplo a todos. E não digo isso só no sentido de sobreviver, mas de ir além dessa vida. É importante viver da forma mais pura e feliz!

Fonte: Papo de Cinema

24 de abr. de 2014

Priscila Fantin: 'Tive depressão, o Renan me trouxe alegria de viver'


Demorou um tempo para que Priscila Fantin, 31 anos, entendesse o que estava acontecendo com ela. Foi somente depois de protagonizar sua quarta novela, Sete Pecados, em 2008, que a atriz se deu conta que faltava alguma coisa, mesmo sendo uma das principais atrizes da Globo. Só isso não a fazia totalmente feliz. "Tive depressão", desabafa em conversa com CONTIGO!, agora finalmente sentada e relaxando em sua nova casa, no Itanhangá, região nobre do Rio de Janeiro, que levou quase cinco anos e 12 projetos para ficar pronta. O lugar, cuja sala de TV tem teto de vidro emoldurando o verde, sala de jantar ampla de madeira e pedra natural, quartos com varandas, entre outros atrativos decorados com bom gosto, tem um significado especial e faz parte da nova vida de Priscila, mais saudável e balanceada, voltada para dentro de si e da família.
"Entendi que estava no lugar errado, que estava vivendo uma imagem que não correspondia à minha essência. Estava sempre ligada ao trabalho e no meio do glamour. Eu era garota-propaganda de uma marca de joias, estava sempre tendo de me comportar de acordo com a imagem que tinha sido gerada e não com a minha vontade", continua a atriz. Ao lado dela, está o marido, o ator Renan Abreu, 31, brincando com o filho do casal, o fofo e loiríssimo Romeo, 2, devidamente vestindo sua camisetinha do Superman - e o buldogue inglês Chico, de 3 anos e meio, também parte da turma. Renan é um dos "remédios" da volta por cima da crise de Priscila, com sessões de análise, que também chegaram em boa hora. "Minha terapeuta diz que o Renan me jogou uma corda. Ele me trouxe alegria de viver, coloriu minha vida. Tudo ficou mais divertido", afirma a atriz. Eles começaram a conviver em 2009, nos bastidores da peça A Marca do Zorro, e começaram a namorar um ano depois. Ele acrescenta: "Tirei-a dessa coisa de assédio. Falei: 'Vem comigo, senta aqui nesse boteco e vamos comer um arroz com feijão'". Poderia ser apenas um ato orgulhoso do marido, mas ela concorda e completa: "Renan me encoraja a ser eu mesma".
É uma relação de duplo benefício, ele faz questão de dizer, se abrindo com uma sinceridade nem sempre tão comum em um homem: "Depois que comecei a namorar a Priscila, fiquei mais seguro. Comecei a me achar mais bonito e mais homem pelo fato de uma mulher como ela ter me escolhido. Pensei: 'Eu sou o cara'". O marido a acalma. Ela diz que se deita no peito dele, dorme, tamanho é o conforto e a segurança. "Ele é um homem íntegro, pacífico, excelente pai e tem um senso de humor único. Além disso, ele tem uma vibração muito tranquila, fico impressionada", diz a atriz, que ganha um carinho do marido assim que recebe o elogio.

A residência em que o casal vive desde outubro vai de encontro a momentos simples como aqueles que ela tinha em Belo Horizonte, cidade onde viveu até se mudar para o Rio, em 1999, aos 16 anos, para protagonizar Malhação. "Virou nosso canto da simplicidade. Quando o Romeo veio para cá, ficou apaixonado. Essa convivência com mato, grilos, passarinhos, tucanos e borboletas faz toda diferença na criação de uma criança. Outro dia a gente plantou um pezinho de feijão. Ele vai todo dia regar, é uma graça", conta. Antes de mudar, a família morava em um apartamento. "Queria algo que fosse para sempre. Por isso eu tinha dificuldade para aprovar o projeto. É a casa dos meus sonhos, para a vida", justifica.
Priscila diz que não permite que certas questões passem do muro de entrada de sua casa. "Do portão para fora falem o que quiser. O que está aqui dentro é o que a gente vive de verdade", observa referindo-se a notícias sobre supostas brigas entre ela e Renan. "Não somos um casal explosivo. A imagem que fizeram da gente não reflete nem um pouco o que somos. Mas não vou pegar um alto-falante e ficar dizendo por aí: 'Gente, não é assim que aconteceu!' Não vou fazer isso", explica a atriz.

Bom comportamento

Longe das novelas desde 2010, quando atuou em Tempos Modernos, Priscila está voltando à TV aos poucos, sem pressa. Recentemente, gravou um episódio da série As Canalhas, do GNT. Em fevereiro, fez uma participação especial de 20 capítulos em Malhação, mesma produção na qual estreou, há 15 anos. Além da TV, está em cartaz no cinema com o filme Jogo de Xadrez e atua ao lado do marido na peça A Besta, em cartaz em São Paulo. "Não acho um desprestígio voltar àMalhação. Muito pelo contrário. Estava com saudade de estar na TV, mas querendo algo mais leve, mais curto, gostoso. Quando me chamaram, achei uma delícia. Além do mais, vários atores experientes já passaram por lá. Quando comecei, há 15 anos, a Lilia Cabral era minha mãe! Hoje o Paulo Betti também faz. Malhação é um produto da casa como qualquer outro. E eu sou funcionária da Globo", pondera.
Priscila aproveita para desmentir os boatos que dão conta que ela teria se afastado da TV devido a problemas comportamentais. "Mau comportamento eu posso garantir que não foi. Sou sempre pontual, não dou trabalho nenhum, aceito tudo, ainda resolvo problemas dos outros. Faço tudo para ficar da melhor maneira possível. Sempre reportei a eles sobre minhas vontades e momentos. Eles souberam quando tive depressão, inclusive. A emissora me proporcionou o privilégio de poder estar com meu filho desde a gravidez até agora. Uma vez, escutei: 'Priscila, relaxa, seu lugar está aqui, você vai ser sempre uma estrela. Curta seu filho.' Sou muito grata à Globo", finaliza.

Fonte: CONTIGO

Malhação faz 19 anos! Relembre as estrelas que passaram pela novela

Com a missão de abordar o universo jovem de uma forma diferente na TV, estreava no dia 24 de abril de 1995 a primeira temporada de Malhação. A missão deu certo! No ar há 19 anos, a novela continua mostrando o que passa na cabeça dos adolescentes e também permanece lançando novos talentos da telinha.Cauã Reymond, Henri Castelli, Marjorie Estiano, André Marques, Priscila Fantin,Sophie Charlotte, Caio Castro... São muitas as estrelas que deram seus primeiros passos na TV nas temporadas de Malhação. Para comemorar a data e celebrar os 19 anos da novela, o Vídeo Show preparou uma galeria mostrando como os atores e atrizes estavam quando passaram pelo programa e como estão hoje.


Fonte: GShow

23 de abr. de 2014

‘Tive depressão’, revela Priscila Fantin

Em entrevista à Contigo!, Priscila Fantin falou sobre os anos que passou afastada da TV, de 2010 a 2014, quando voltou ao ar em Malhação.

"Tive depressão. Entendi que estava no lugar errado, que estava vivendo uma imagem que não correspondia à minha essência", contou.

A atriz também falou sobre a relação com o marido, o ator Renan Abreu, com quem tem um filho, Romeu. "Minha terapeuta diz que o Renan me jogou uma corda. Ele me trouxe alegria de viver, coloriu minha vida", finalizou.



Fonte: Terra

2 de abr. de 2014

Comédia "A Besta", do diretor campineiro Alexandre Reinecke, tem pré-estreia nacional no teatro Brasil Kirin

Para comemorar os 30 anos de carreira e 50 peças no currículo (dirigiu 40 e atuou em 10), o diretor de teatro campineiro Alexandre Reinecke, considerado o "Rei da Comédia" pela revista Veja São Paulo, fez a junção de grandes mestres da comédia e do teatro, reunindo no mesmo elenco Hugo Possolo (Parlapatões), Ary França (Ornitorrinco) e Iara Jamra (Pó de Minoga), além de Celso Frateschi, Priscila Fantin e outros cinco atores, no espetáculo "A Besta", que faz a pré-estreia nacional em Campinas, no teatro Brasil Kirin do shopping Iguatemi, neste sábado (5). A peça também será apresentada no domingo (6) e no fim de semana seguinte (11, 12 e 13 de abril).

"La Bête", ou "A Besta", é uma comédia em versos escrita pelo dramaturgo norte-americano David Hirson (nascido em 1958). O espetáculo estreou na Broadway em 1991 com grande sucesso e recebeu entre outros prêmios, o Olivier Award de melhor comédia, em 1992. Sua última e mais importante montagem ocorreu em 2010, no West End de Londres, com Mark Rylance no elenco. A montagem foi um grande sucesso de público e crítica, ficou vários meses em cartaz e, de lá, seguiu para a Broadway, com o mesmo elenco.

Inspirada em Molière e sua trupe, a farsa é ambientada na França, em 1654, na propriedade de uma Princesa (Priscila Fantin), a patrocinadora da companhia de teatro. A história fala do conflito entre dois homens: Elomire (Celso Frateschi) nome que é um anagrama do nome de Molière, o diretor da companhia, artista sério e respeitado; e Augusto Valério (Hugo Possolo), um comediante popular, canastrão e vaidoso. Ocorre que Valério caiu nas graças da Princesa patrocinadora e ela insiste para que ele passe a integrar a trupe. Apesar de Elomire rejeitar furiosamente a ideia de incorporar Valério, a companhia é obrigada a encenar uma de suas peças, o que vai gerar uma transformação no futuro de seus artistas.
O texto, requintado e hilário, dá aos atores oportunidade de esbanjar talento nos monólogos cômicos em que defendem suas ideias e coloca uma discussão surpreendente sobre arte erudita, arte popular, preconceito e entretenimento. Ao todo, são dez atores na peça (os outros são: Alexandre Bamba, Carol Mariottini, Daniela Mustafci, Fabek Capreri e Renan Duran) que fala sobre teatro, faz uma homenagem à arte e leva o público às gargalhadas.

Reinecke, que está em sua 40ª direção teatral, celebra a realização do espetáculo. "Poucas vezes se vê, em nossos dias, uma comédia com dramaturgia toda rimada, criativa e inteligente, que remeta o público à Idade Média, com 10 atores em cena e uma grande produção. Em ano de Copa do Mundo, nada melhor que uma seleção de craques da comédia. Montar 'A Besta' com os Parlapatões e sua trupe é a realização de um sonho. Eles são 'os caras' da comédia paulistana, com quem, há muito, venho tentando uma parceria. A eles junta-se um dos melhores produtores do país, Giuliano Ricca, meu parceiro de anos, que de cara abraçou este projeto tão grande e ambicioso. É realmente um “dream team". Enfim, realizar este projeto significa investir na força do teatro e na grandeza do diálogo refinado, que nesta obra consegue ser popular, e na pujança de uma peça que vai encantar o público, com muito humor, inteligência e grande importância para o teatro brasileiro", afirma.

Serviço:

Teatro: "A Besta" - pré-estreia nacional
Local: Teatro Brasil Kirin, shopping Iguatemi Campinas. Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina (3º piso) – Campinas. (19) 3294-3166
Datas: 5, 6, 11, 12 e 13 de abril
Horários: sexta e sábados, às 21h; domingos, às 19h
Preço: R$ 60 e R$ 30 (meia). Antecipado: R$ 45
Vendas: pelo site www.ingresso.com.br
Bilheteria: de terça-feira a sábado, das 13h às 21h, e domingos das 12h às 20h
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 12 anos

Fonte: Campinas Cultura

EXCLUSIVO: “Eu era a mais empolgada para ficar maltratada”, conta Priscila Fantin sobre filme



Com 15 anos de carreira, Priscila Fantin ficou conhecida do público por interpretar mocinhas na TV, como a Serena da novela “Alma Gêmea” (2005), escrita por Walcyr Carrasco. Agora, a atriz está em busca de desafios e de oportunidades para fazer trabalhos diferentes.

Desde o dia 20 de março, ela está em cartaz com o filme “Jogo de Xadrez”, o primeiro longa-metragem do cineasta Luis Antonio Pereira. Na produção, Priscila é Mina, uma presidiária que fraudou a Previdência Social. Sem liberdade, a protagonista precisa lidar com os perigos de uma prisão e tentar se proteger das ameaças de um político.

Em entrevista ao RD1, Priscila Fantin falou sobre o desafio de trabalhar em “Jogo de Xadrez” e dos seus planos para a televisão.

Confira a conversa:

RD1 - Em “Jogo de Xadrez”, a sua personagem, Mina, possui uma aparência bem maltratada. Para você, foi tranquilo passar por essas transformações para o papel?

Priscila Fantin - Acho que eu era a mais empolgada para ficar maltratada! Fizemos rugas, dentes amarelos e descolorimos e pintamos várias vezes o cabelo! Adoro me transformar! Sou intensa e me entrego por completo ao papel.

RD1 - O que te fez aceitar o convite para participar do primeiro longa-metragem de Luis Antonio Pereira?

Priscila Fantin - A vontade de fazer algo diferente e de apostar no trabalho de um diretor pouco experiente e tão obstinado!

RD1 - Em outras oportunidades, você já afirmou que pretende buscar personagens diferentes. O cinema é um espaço que te desafia como atriz?

Priscila Fantin - Na verdade, são as personagens que me desafiam, não o veículo.

RD1 - Como foi a sua preparação para o filme?

Priscila Fantin - Mergulhei no universo carcerário. Assisti a filmes e ao documentário que a Cristiana Oliveira fez do laboratório dela com depoimentos de presidiárias. Fui visitar a Talavera Bruce [penitenciária do Rio de Janeiro] e entrei nas celas, nas separadas e nas comuns. Conversei com as presas, abracei, observei seus trejeitos e o endurecimento que aquele lugar causa. Perguntei sobre os seus sonhos, comi o pão que fizeram, entendi os códigos e reparei na higiene pessoal e a vaidade.

RD1 - “Jogo de Xadrez” é uma trama densa e de caráter político. Nos últimos anos, várias comédias estão sendo lançadas e todas com muito sucesso. Em contrapartida, outras produções têm se destacado justamente por apostar na diversidade de gêneros. Como você encara isso?

Priscila Fantin - Quanto mais filmes o Brasil fizer, independente do gênero, melhor para todo mundo!

RD1 - Sobre a carreira na TV, qual é a sensação de voltar ao elenco de “Malhação” após quinze anos da primeira passagem?

Priscila Fantin - Sensação de voltar para casa! Fui recebida com muito carinho e saudade, totalmente recíprocos. Tinha gente lá da equipe técnica desde a minha época! Achei muito simbólico voltar ao ar em ‘Malhação’, onde tudo começou.

RD1 - Depois de “Malhação”, já possui algum outro trabalho previsto para a televisão?

Priscila Fantin - A série “As Canalhas”, do GNT, onde interpreto Júlia, a secretária extraordinária.
Fonte: RD1