Priscila Fantin é uma estrela popular no teatro, na televisão e também no cinema, apesar de suas participações na tela grande ainda serem tímidas. Após estrelar grandes novelas da Rede Globo – muitas como protagonista – e de marcar presença também em peças que viajaram o país inteiro, somente neste ano ela conquistou seu primeiro papel de destaque em um projeto cinematográfico: Jogo de Xadrez, de Luiz Antonio Pereira, em que além de atuar participa também como produtora. Este é recém seu segundo filme – o primeiro foi Orquestra de Meninos (2008), em que aparecia como par romântico de Murilo Rosa – mas, pela determinação que demonstra, este deve ser só o começo de uma paixão que ainda deverá render muitos frutos. Confira aqui quais são os favoritos da atriz quando o assunto é a sétima arte!
Qual seu filme favorito?
Bom, com muita vergonha, preciso admitir que sou apaixonada por A Lagoa Azul (1980), que é um verdadeiro clássico da Sessão da Tarde. Assisti a este filme muitas vezes quando pequena, e o acho maravilhoso, verdadeiramente encantador. O cenário, aquele mar azul, muitas vezes me peguei sonhando com tudo aquilo. E quando o bebê deles nasce é tão bonito! Sou fã da Brooke Shields, ela e o Christopher Atkins são lindos. Aquela inocência que os personagens demonstram, é um amor tão puro, de só terem um ao outro… sou apaixonada!
No seu horário de lazer, o que mais lhe atrai: cinema, teatro ou televisão?
Olha, hoje em dia, estou apaixonada mesmo é pelo meu filho, é claro (risos)! É com ele que passo todo o meu tempo livre, não tenho disponível pra mais nada. Mas, entre essas opções, fico com o cinema, é claro. Televisão é trabalho, teatro é exercício, agora cinema é paixão de verdade. E, sabe, não sou muito fácil de agradar, não. Não gosto de comédias românticas, muito menos de filmes de terror. Gosto de um bom suspense, documentários eu curto bastante. Produções históricas, baseadas em fatos reais, estão entre as minhas favoritas.
Dos últimos filmes a que você assistiu, qual gostou mais?
Eu gostei muito de Django Livre (2012), filme realmente surpreendente. Sou fã do Quentin Tarantino, gosto de tudo que ele faz, mas este último realmente me pegou de surpresa. Outro que gostei bastante foi O Mordomo da Casa Branca (2013). É um filme que tem muito disso que falei há pouco, esse lado humano, de revelar como as coisas acontecem pelo destino, muitas vezes até contra a vontade própria, mas sempre por causa dos interesses dos outros, financeiros, quando há negócios envolvidos. É um filme bonito e que nos faz pensar.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Sobrevivamos. Simples assim. Acho que isso diz tudo. Porque, apesar do que possa acontecer, é importante essa decisão de sobreviver, de querer ser feliz, de realizar e produzir. Esse nosso país pode ser uma grande palhaçada, o que os políticos e governantes fazem com os contribuintes é uma vergonha, mas ainda existem cidadãos do bem, que possuem amor pela vida e pelo que fazem e servem de exemplo a todos. E não digo isso só no sentido de sobreviver, mas de ir além dessa vida. É importante viver da forma mais pura e feliz!
Fonte: Papo de Cinema
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