2 de abr. de 2014

EXCLUSIVO: “Eu era a mais empolgada para ficar maltratada”, conta Priscila Fantin sobre filme



Com 15 anos de carreira, Priscila Fantin ficou conhecida do público por interpretar mocinhas na TV, como a Serena da novela “Alma Gêmea” (2005), escrita por Walcyr Carrasco. Agora, a atriz está em busca de desafios e de oportunidades para fazer trabalhos diferentes.

Desde o dia 20 de março, ela está em cartaz com o filme “Jogo de Xadrez”, o primeiro longa-metragem do cineasta Luis Antonio Pereira. Na produção, Priscila é Mina, uma presidiária que fraudou a Previdência Social. Sem liberdade, a protagonista precisa lidar com os perigos de uma prisão e tentar se proteger das ameaças de um político.

Em entrevista ao RD1, Priscila Fantin falou sobre o desafio de trabalhar em “Jogo de Xadrez” e dos seus planos para a televisão.

Confira a conversa:

RD1 - Em “Jogo de Xadrez”, a sua personagem, Mina, possui uma aparência bem maltratada. Para você, foi tranquilo passar por essas transformações para o papel?

Priscila Fantin - Acho que eu era a mais empolgada para ficar maltratada! Fizemos rugas, dentes amarelos e descolorimos e pintamos várias vezes o cabelo! Adoro me transformar! Sou intensa e me entrego por completo ao papel.

RD1 - O que te fez aceitar o convite para participar do primeiro longa-metragem de Luis Antonio Pereira?

Priscila Fantin - A vontade de fazer algo diferente e de apostar no trabalho de um diretor pouco experiente e tão obstinado!

RD1 - Em outras oportunidades, você já afirmou que pretende buscar personagens diferentes. O cinema é um espaço que te desafia como atriz?

Priscila Fantin - Na verdade, são as personagens que me desafiam, não o veículo.

RD1 - Como foi a sua preparação para o filme?

Priscila Fantin - Mergulhei no universo carcerário. Assisti a filmes e ao documentário que a Cristiana Oliveira fez do laboratório dela com depoimentos de presidiárias. Fui visitar a Talavera Bruce [penitenciária do Rio de Janeiro] e entrei nas celas, nas separadas e nas comuns. Conversei com as presas, abracei, observei seus trejeitos e o endurecimento que aquele lugar causa. Perguntei sobre os seus sonhos, comi o pão que fizeram, entendi os códigos e reparei na higiene pessoal e a vaidade.

RD1 - “Jogo de Xadrez” é uma trama densa e de caráter político. Nos últimos anos, várias comédias estão sendo lançadas e todas com muito sucesso. Em contrapartida, outras produções têm se destacado justamente por apostar na diversidade de gêneros. Como você encara isso?

Priscila Fantin - Quanto mais filmes o Brasil fizer, independente do gênero, melhor para todo mundo!

RD1 - Sobre a carreira na TV, qual é a sensação de voltar ao elenco de “Malhação” após quinze anos da primeira passagem?

Priscila Fantin - Sensação de voltar para casa! Fui recebida com muito carinho e saudade, totalmente recíprocos. Tinha gente lá da equipe técnica desde a minha época! Achei muito simbólico voltar ao ar em ‘Malhação’, onde tudo começou.

RD1 - Depois de “Malhação”, já possui algum outro trabalho previsto para a televisão?

Priscila Fantin - A série “As Canalhas”, do GNT, onde interpreto Júlia, a secretária extraordinária.
Fonte: RD1

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