A trama tem início com Guilhermina, ou Mina para as prisioneiras, vivida por Priscila Fantin, já cumprindo pena numa casa de detenção. Ela foi a única a ser penalizada por um crime de colarinho branco: ao lado do senador Franco, interpretado por Antonio Calloni, eles articularam um rombo na previdência. Revoltada com a traição do senador que quer se livrar dela a todo o custo, Mina lidera uma fuga, com a ajuda logística da irmã Jullienne (Cíntia Fellicio) e das comparsas Beth, vivida por Carla Marins, e Martona (Luana Xavier).
Como não poderia deixar de ser, o ambiente na prisão é totalmente hostil e Mina sofre represálias tanto das outras prisioneiras como do diretor (Tuca Andrada), que é pago pelo senador para dificultar a vida dela.O que a mantém viva são as provas contra o político, que poderão vir à tona a qualquer hora. Até articular a fuga, Mina passa por violências extremas e o que é revelado ao público é o universo de corrupção, traição, violência e iniquidade, tanto dentro como fora da cadeia.
Quero ressaltar o trabalho de composição de personagens, com destaque para Carla Marins, Priscila Fantin e Luana Xavier: suas prisioneiras — Beth, Mina e Martona, respectivamente —são defendidas com garra e verdade.
Fonte: Mauricio Mellone
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